O que fazer em um dia em Castries, St. Lúcia. Confira!

Caribe

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Atualizado em 28/03/24.

 

A ilha de Santa Lúcia foi uma das ilhas do Caribe que eu visitei e que mais gostei. As praias são, para mim, o principal atrativo natural. Claro que a ilha tem muito mais a oferecer, mas eu amo praias!

Além de curtir as praias, você ainda poderá fazer snorkeling, aproveitar a gastronomia local, relaxar em fontes termais, praticar tirolesa, fazer trilha e muito mais!

Ah, não se esqueça do seguro viagem. É ele quem garante uma viagem tranquila.

 

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Um pouquinho de história

Castries é a capital de Santa Lúcia e a ilha tem esse nome porque Cristóvão Colombo chegou à ilha no dia 13 de dezembro de 1502, dia em que se homenageia essa santa.

Ainda, a ilha faz parte das Pequenas Antilhas, que são uma extensa cadeia de ilhas dispostas ao longo da extremidade oriental do mar do Caribe e, que separa o mar do Oceano Atlântico.

Por ser uma ilha vulcânica, as praias de Santa Lúcia não têm areia branquinha e fininha. O que você encontra aqui é uma mistura de laranja e preto, mas isso não tira nem um pouco o charme do local!

E, por ter uma localização bem estratégica, essa ilha foi muito disputada ao longo de sua história. Primeiro, os nativos lutaram contra espanhóis e ingleses, e conseguiram vencer. Depois, os franceses conseguiram ocupar o território e a luta ficou entre ingleses e franceses.

Enfim, essa peleja durou cerca de 150 anos e, durante esse processo, a ilha trocou de “dono” por quatorze vezes, até ficar totalmente sob o controle da Grã-Bretanha, através do Tratado de Paris, em 1814.

Finalmente em 22 de fevereiro de 1979, Santa Lúcia se tornou-se independente e foi integrada à Comunidade Britânica de Nações.

Resultado do conflito entre franceses e ingleses

Como resultado destes conflitos entre França e Inglaterra, a presença francesa na ilha deixou marcas na cultura, principalmente no idioma, pois apesar de o inglês ser o idioma oficial, a população também utiliza um patoá, que é um tipo de dialeto que mistura dialetos africanos com o idioma francês.

Seja como for, eu tive a oportunidade de ouvir esse dialeto sendo utilizado pelo guia que me levou para um city tour com minha família. Foi bem interessante essa experiência.

Como chegar?

Primeiramente, a forma mais prática de conhecer Santa Lúcia é fazendo um cruzeiro. No entanto, se você puder ficar ao menos uns três dias na ilha, certamente poderá aproveitar o que essa ilha paradisíaca tem de melhor.

A ilha possui dois aeroportos: o George Charles Airport e o Hewanorra International Airport. A maior parte dos voos passa pelos Estados Unidos, portanto, isso significa que você não poderá pegar um voo passando por lá se não tiver o visto americano.

Desta forma, esse era meu caso, na época que visitei a ilha. Neste sentido, eu tive de escolher um cruzeiro que não passasse pelos EUA.

Mas se você não quer fazer um cruzeiro e deseja ir direto para a ilha, o mais comum é pegar um voo até Bogotá ou o Panamá e, de lá, pegar um voo para Santa Lúcia, ou qualquer outra ilha do Caribe.

Como se locomover?

De carro

Você pode alugar um carro para percorrer a ilha. Para ir de um lado ao outro você vai levar, em média, umas duas horas. No entanto, preste atenção na estrada, porque eles usam a “mão inglesa”

No entanto, não basta só alugar um carro e sair dirigindo. Você precisa cumprir os seguintes requisitos:

– Comprar uma licença para dirigir no país. Essa “licença” você adquire lá mesmo e custa em torno de 21 dólares, mas atenção! Essa licença é intransferível. Isto significa que é emitida por CNH. Se outro motorista for dirigir o carro, você deverá comprar outra licença.

– Ter no mínimo 25 anos de idade.

– Algumas locadoras exigem que o turista tenha o PID (Permissão Internacional para Dirigir)

Você pode fazer sua reserva com a “rentcars”, através do link abaixo. Não se preocupe! Você não pagará nada a mais por usar o link do blog e ainda vai ajudar o blog a se manter. 😉

 

De táxi

Usar o serviço de táxi nunca sai mais barato, mas é uma opção, caso você não queira alugar um carro.

Neste sentido, a ilha é muito segura. Pode ir em paz!

Fechando passeios

Uma outra opção para quem não gosta de esquentar a cabeça é fechar passeios e transfer previamente.

 

Onde ficar?

Os hotéis se concentram basicamente me três regiões: no entorno de Rodney Bay, Soufrière, que é a antiga capital de Santa Lúcia e Castries, que é a atual capital.

No entanto, qualquer escolha que você faça será perfeita! Isso porque em apenas duas horas você consegue ir de um ponto ao outro da ilha, conforme já mencionamos aqui.

Por isso, escolha a hospedagem eu mais lhe agradar, e que caiba em seu bolso, e disfrute de tudo o que esta ilha tem de melhor!

A dica é: uma outra opção é se hospedar em hotéis diferentes. Assim, você ficará perto das atrações que desejar conhecer em cada localidade.

Separei algumas opções de hospedagens com boas avaliações:

Em Castries:

Apartment Espoir

Bel Jou Adults Only – All Inclusive

Villa Beach Cottages

Em Rodney Bay:

Admiral’s Quay #5 – Comfortable Townhouse townhouse

Villa C’est La Vie

Caribbean Dream Vacation Property CD2

Em Soufrière:

Amazon Villas

Kaye Mango

Sea Piton View Apartment- Location, Convenience, Modern Living

Qual moeda levar?

Leve dólares americanos. Em todos os lugares onde passei as pessoas aceitaram. A moeda local é o Dólar do Caribe Oriental (XCD), mas não usei. Só fique de olho nas notas quando você receber troco. Pode ser que te devolvam alguma nota que não está mais em circulação, por isso, tome cuidado.

Preciso de visto? E vacina?

Brasileiros não precisam de visto para visitar a ilha. Basta ter um passaporte válido e ter tomado a vacina contra febre amarela. Para comprovar a vacinação você precisará apresentar o CIVP (Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia). Leia o artigo sobre o certificado para se informar. 😉

Caso você não apresente este certificado de vacinação, você poderá ter a entrada negada no país. Fique de olho!

Quando ir?

Quando você quiser! Como em todas as demais ilhas do Caribe, faz sol o ano todo em Santa Lúcia.

Roteiro de 1 dia

Chegamos ao porto de Castries, capital de St. Lucia depois de mais uma noite navegando. Escolhemos como destino a praia de Reduit, em Rodney Bay.

Depois do desembarque, fomos procurar um transporte até a praia. Eu geralmente choro preço, mas desta vez não deu para chorar muito não. Acabamos pegando um táxi, porque o valor foi quase o mesmo que a van estava cobrando.

Preferimos um táxi, pois assim, não dependeríamos do grupo e poderíamos voltar quando quiséssemos.

Praia Reduit, Rodney Bay

Em mais ou menos 15 minutinhos chegamos à praia. O mar é lindo e a infraestrutura é muito boa. Ainda, existem restaurantes, serviço de aluguel de cadeira e guarda-sol na praia.

Em contrapartida, nos bares você tem que ir buscar o que quiser consumir, uma vez que não há ninguém servindo, mas funciona muito bem.

Ali na praia passam vários vendedores bem insistentes. Um deles tentou me vender babosa. Ele achou que eu não conhecia. Logo eu que tenho plantas mil! Falei para ele que tinha em casa essa planta, que sabia que era boa para massagear os cabelos. Só assim ele desistiu e foi embora (mas não foi muito fácil não!). Portanto, se prepare! Repito: eles são bem insistentes.

Aproveite para adquirir meu livro “Causos” de Viagens – (Des)venturas de uma família viajante. Nele eu conto os perrengues que passo com minha família durante as viagens, inclusive esta situação com o vendedor de babosa, com detalhes! O livro físico você encontra na Loja da Uiclap e o e-book na Amazon.

E, para quem deseja fazer algo além de ficar na areia da praia, curtindo o sol e admirando o horizonte, ali mesmo é possível alugar pedalinhos, jet skis, pranchas, fazer passeios de barco até a Pigeon Island, dentre outras atividades.

Esta é uma das praias mais badaladas da ilha, por isso é sempre bem movimentada. E, olha a Pigeon Island lá no fundo.

Depois de curtir a manhã na praia, chegou a hora de retornarmos. Queríamos andar um pouco pelo centro e conhecer a cidade, já que tínhamos o dia inteiro livre na ilha, pois o cruzeiro iria partir bem tarde. Fizemos um registro da paisagem no meio do caminho.

Mercado Central

De volta ao centro, passamos no Mercado Central para ver o artesanato e adquirir umas lembrancinhas. Afinal, é sempre bom contribuir com a economia local, já que eles praticamente vivem do turismo e, claro, trazer uma recordação!

Historinha do city tour

Na entrada do Mercado Central um senhor nos abordou oferecendo um city tour. Agradecemos a oferta e entramos, já que o objetivo no momento era conhecer o mercado. Lá você encontra muito trabalho em madeira, especiarias locais, e uma infinidade de outras coisinhas lindas!

Quando saímos do outro lado, quem apareceu? O mesmo senhor, oferecendo o passeio. Ele trazia um folder com alguns atrativos turísticos, folheava e dizia que podia nos levar até eles. Ele começou com 50 dólares, foi caindo até que disse que nos levaria (a família) por 20 dólares!!!

Uma observação! Fizemos isso porque a ilha tem taxa de criminalidade muito baixa. Nós não faríamos isso se estivéssemos em um lugar que não fosse tão seguro.

Esse city tour no navio custava em torno de 60 dólares por pessoa. Acabamos fechando com aquele senhor, pois o valor estava muito bom!

Mirante

No trajeto, nosso guia nos informou que estávamos seguindo para Morne Fortune, uma cidade próxima de Castries. O motorista começou a subir uma montanha e fomos conversando com o guia todo o caminho. Nosso primeiro ponto de parada foi num mirante. Valeu a pena!  A vista é simplesmente linda! O nosso guia, muito fofo, ainda tirou a nossa foto!

Teste
Teste

Eudovic’s Art Studio

Nossa próxima parada foi no Eudovic’s Art Studio. Um lugar muito interessante. Todas as peças são feitas em madeira. As peças não são baratas, mas arte não tem preço.

As pessoas que trabalham no ateliê são muito gentis e o próprio artista está disponível para assinar as obras. Ótima opção para quem quer levar uma bela obra de arte para casa.

Teste
Teste
Teste
Teste

E olha que fofinho o local por fora. Ambiente super agradável. Numa dessas casinhas é possível observar os artistas esculpindo a madeira.

Morne Fortune

Depois que saímos do estúdio, continuamos nosso passeio, subindo até chegar à parte histórica de Morne Fortune.

Vou resumir a história do lugar: os franceses dominavam o local e construíram um forte. Em 01/04/1794 os britânicos capturaram o forte. Em 1795 os franceses conseguiram recapturá-lo.

Depois, em 24/05/1796 os britânicos, mais uma vez, atacaram e conseguiram dominar o forte, nomeando-o Forte Charlotte em homenagem a rainha Charlotte. Neste local foi construído um memorial ao 27º Regimento de Pé (Inniskilling) e ele existe até hoje. Olha a gente aí!

Em Morne Fortune fica a Universidade das Índias Ocidentais (University of the West Indies) e o Sir Arthur Lewis Community College, na foto abaixo, que é a única faculdade comunitária na ilha.

Existem alguns canhões da época da batalha ali perto da faculdade. E olha o nosso guia aí!

Antigo Depósito de Pólvora

Perto da entrada da faculdade existe um antigo depósito, que foi construído pelos franceses para armazenamento de pólvora e munição. As paredes são grossas, pois a intenção era conter qualquer explosão que fosse ocasionada pelo seu conteúdo.  É considerado uma das construções mais antigas da ilha.

Depois dessa aula de História, começamos a retornar ao centro, mas registrando cada momento.

Teste
Teste

E, finalmente voltamos para o navio para descansar e desembarcar numa nova expedição no dia seguinte.

O que mais você pode fazer?

A ilha oferece muitas atrações. Seguem algumas opções:

Pigeon Island National Park

Este certamente é um bom local para trilha. Existem várias ruínas de fortes espalhados pela ilha, que são o que sobrou do período das invasões. O local possui infraestrutura com bares e restaurantes.

Civitatis? Snorkeling?

Pitons

Os Pitons são dois picos vulcânicos no sudoeste da ilha de Santa Lúcia, e que se estão numa área de conservação. Uma boa opção para quem gosta de escalar.

 

 

Marigot Bay

O local é bem tranquilo e a praia tem águas cristalinas. Ali você encontrará iates e muito verde. Você também vai poder aproveitar os bares na zona da Marina.

Anse Chastanet Beach

Essa praia é boa para mergulho e snorkeling. Além disso, a vista para a montanha certamente vai te encantar!

Morne Coubaril Estate

Aqui você visitará uma peque na fazenda, poderá visitar uma casa de cacau para ver os processos de produção de chocolate, ver um moinho de cana em ação, se divertir na tirolesa e ainda comprar umas lembrancinhas para levar para casa.

Sulphur Springs

Aqui você poderá aproveitar as piscinas de lama borbulhante, as fontes termais e gêiseres. Se delicie, também, nas piscinas quentes de águas sulfurosas e sinta seu efeito relaxante!

Onde comer?

Certamente você não terá dificuldade para comer em Castries. O centro tem vários restaurantes para todos os bolsos, lanchonetes e sorveterias.

 

Espero que vocês tenham viajado comigo nessa aventura em St. Lúcia. Um abraço!

😉

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