Explore a Beleza da Serra do Vulcão até a Rampa de Voo Livre

Nova Iguaçu RJ, Trilhas

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Um guia para a Serra do Vulcão: uma joia escondida na Baixada Fluminense

 

 

 

 

Se você está procurando uma aventura fora dos roteiros mais conhecidos, não procure mais porque você acabou de encontrar a Serra do Vulcão.

Com paisagens de tirar o fôlego (literalmente!) e uma grande variedade de vida selvagem, esta joia escondida é local perfeito para os entusiastas da natureza. Neste sentido, não importa se você quer caminhar, observar pássaros, fotografar ou simplesmente relaxar ao ar livre, a Serra do Vulcão tem algo para todos.

Continue lendo este post e descubra por que esse destino deve estar na sua lista de viagens.

Ah, você sabe o que é o seguro-viagem? Leia o post e tire suas dúvidas. Se você pratica esportes radicais, é importante ter um.

Atividades para os amantes de esportes radicais

Enquanto eu percorria a trilha, encontrei muitos ciclistas de mountain biking e motociclistas na serra. Se terrenos difíceis são um tempero a mais para a prática desses esportes, certamente a Serra do Vulcão é um prato cheio!

Ainda, no final da trilha da Serra do Vulcão você vai encontrar uma rampa de voo livre. Pena que no dia que eu estive lá não havia ninguém decolando de parapente.

A rampa foi construída na década 80, pelos praticantes de voo livre e, foi reformada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM) e pela Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu (CODENI), tendo sido reinaugurada em agosto de 2022.

Localização

A Serra do Vulcão está localizada no Município de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), no Estado do Rio de Janeiro. Além disso, a serra faz parte do Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, também conhecido como Parque do Vulcão.

Este Parque fica no conjunto do Maciço do Mendanha, formado pelas serras do Mendanha, Gericinó e Madureira.

Geologia – Afinal: é vulcão ou, não é?

E essa discussão causou muito rebuliço entre cientistas e admiradores da região. Eu vou explicar!

Primeiramente, em 1977, os geólogos Victor Klein e André Calixto Vieira descobriram uma formação de rochas vulcânicas que cobriam uma extensa área da Serra do Madureira, no maciço do Gericinó. Mediante os vestígios encontrados, eles trouxeram a hipótese de ter existido ali um vulcão.

No entanto, mais de 20 anos depois, com mais tecnologia disponível, novos estudos foram realizados e, infelizmente, foi constatado que a região foi, na verdade, uma câmara magmática (essas câmaras alimentam os dutos que chegam até os vulcões e, então, liberam a lava).

Agora, quer saber o que eu penso? Não importa se é vulcão ou não! O local é lindo e, para mim, o Vulcão de Nova Iguaçu vai sempre ser vulcão (ainda que não seja rsrs!).

Todavia, essa atividade vulcânica criou uma paisagem única, caracterizada vales profundos e terrenos acidentados. Do jeito que a gente gosta!

Informações gerais sobre a trilha

Dificuldade da trilha: Moderada a alta

Essa trilha varia em dificuldade. Eu diria que é de moderada a alta. Na verdade, a maior parte é de caminhadas desafiadoras, que exigem um alto nível de preparo físico. São partes muito íngremes, com muitos buracos, vários pontos estão escorregadios, pois há muita areia e terra solta, o que torna a descida bem complicada.

Claro, para a pessoa que está acostumada a fazer esse tipo de trilha, realmente não há nada novo, mas para quem está pensando em começar, vale a pena avisar para que a pessoa se prepare.

Distância e altitude

São 7 Km de caminhada até a rampa de voo livre, totalizando um percurso de 14 Km. Por fim, lá no topo a altitude chega a 850 metros acima do nível do mar, e é possível avistar a Baía de Guanabara e a Baía de Sepetiba.

Tempo do percurso

As pessoas geralmente fazem esse trajeto em cerca de duas horas e meia (2h e 30 min). Mas, claro, é impossível subir sem parar para apreciar a vista, portanto, prepare-se para gastar cerca de 6 a 7 horas para subir e descer.

Aspectos da trilha

Na maior parte da trilha você não terá onde se abrigar do sol. Por isso, programe-se para começar a subida por volta das 6h da manhã, quando o clima ainda está mais fresco. Além disso, são poucas as partes com árvores para dar aquele refrigério na alma!

Outra boa opção é começar a subir a montanha mais para o fim da tarde para poder apreciar o pôr do sol

Ainda, é importante de mencionar que este é um passeio “bate e volta”. Para acampar na Serra do Vulcão é necessário entrar em contato com a administração do Parque Municipal e solicitar autorização. Isto porque, como mencionei anteriormente, a serra faz parte do Parque Municipal.

Minha experiência

Subir a Serra do Vulcão foi uma experiência maravilhosa e desafiadora. Eu nunca tinha feito uma trilha assim, portanto, jamais vou esquecer.

Claro que eu não subi sozinha. Fui com um grupo de hidroginástica do qual participo. O professor, que está acostumado a fazer essa trilha, nos convidou para essa missão e eu não poderia recusar.

Se você tiver experiência com trilhas, você pode subir sem companhia, mas não é aconselhável.

 

 

Conforme íamos subindo, a paisagem ficava mais bonita. A vista da cidade é linda!

 

 

A maior parte do trajeto é exposto ao sol.

 

 

Mas também passamos por partes fechadas, que ajudavam a recobrar o fôlego!

 

 

Finalmente chegamos à rampa de voo livre. Nossa! Simplesmente incrível! A imagem não consegue mostrar realmente o que nós vemos, mas dá para se ter uma ideia do que você vai encontrar. É lindo ou, não é?

 

Como chegar

Se você estiver no centro do Rio de Janeiro, a melhor opção é o trem na Central do Brasil até Nova Iguaçu. Saindo da estação, se você tiver disposição, poderá caminhar até a UNIG (Universidade de Nova Iguaçu).

Caso contrário, peça um carro de aplicativo, pois a distância é curta e você vai pagar baratinho.

Além disso, através do app Google Maps você pode verificar as linhas de ônibus que passam perto da estação.

Outra opção é alugar um carro. Você consegue estacionar nas ruas próximas à subida. Usando este link do nosso parceiro, você não pagará nada a mais, ok? E ainda vai ajudar o blog a se manter! 🙂

 

 

Enfim, a UNIG é o ponto de referência para começar a subida.

Na frente da UNIG existe um posto de gasolina (Shell). A rua ao lado se chama R. Miguel Teixeira Carvalho, e é exatamente aí que a aventura começa. Basta seguir essa rua até o fim e começar a subir a montanha.

 

Onde comer

A vantagem de começar uma trilha perto de uma universidade, é que geralmente existem várias lanchonetes e self-services por perto para atender os alunos.

Mas, se você começar a subida bem cedo, tudo estará fechado, portanto, só poderá comprar algo para comer na volta.

Quando visitar

A trilha pode ser feita ao longo de todo o ano, mas os dias de chuva devem ser evitados, pois a trilha é muito íngreme e acidentada.

Replantio de mudas de espécies nativas

A Serra do Vulcão foi muito devastada ao longo dos anos. Porém, algumas ações têm sido tomadas para reflorestar o local, que sofre com queimadas periodicamente.

Neste sentido, a Prefeitura de Nova Iguaçu promoveu em maio de 2022 uma ação para o replantio de espécies nativas da Mata Atlântica, com o apoio da Guarda Ambiental, agentes do Parque Natural Municipal e diversas instituições voltadas ao cuidado e preservação do meio ambiente, entre elas o Instituto EAE (Educação Ambiental e Ecoturismo), a Cedae e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

Ações como estas devem ser incentivadas ao longo de todo o ano, para a proteção da fauna e flora locais e, para melhorar a qualidade de vida de todos.

 

Dicas para planejar sua visita à Serra do Vulcão

Utilize roupas e equipamentos adequados para caminhadas e atividades ao ar livre. Dê preferência a calças compridas. Você vai encontrar muitos insetos e, se tiver alergia como eu, a calça vai salvar você!

No entanto, no dia em que eu fui, eu estava com uma calça corsário. Cerca de 2 cm da minha perna estava exposta. E foi exatamente aí que os maruins me picaram.

O maruim é um inseto também conhecido como mosquito-pólvora devido à sua cor escura. A picada desse “monstro” dói, coça e causa hematomas. Claro que no meu grupo só eu fui picada, ou melhor, só eu tive as reações desagradáveis…

Leve também:

– Ao menos 2l de água (mas pode ser outro líquido de sua escolha)

– Protetor solar

– Boné, chapéu ou qualquer outra proteção que queira

– Óculos escuros (tenho fotofobia, por isso estou sempre de óculos escuros)

– Alimentos leves (frutas, sanduíches, barras de cereal…)

– Repelente

– Câmera ou celular para fotografar

Por fim, certifique-se de respeitar a cultura e o meio ambiente locais, recolhendo seu lixo e seguindo as práticas de turismo responsável. Se você quiser saber mais sobre “Turismo Responsável”, leia o post porque ali eu explico direitinho o que é.

E aí? O local é sensacional, não acha? Que tal compartilhar a informação com um amigo? E se você já fez essa trilha, conte como foi sua experiência, deixando seu relato aqui nos comentários.

Até!

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Boa viagem! 😉

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