Trilha Serra de Mato Grosso, Rampa de Voo Livre Sul

Saquarema RJ, Trilhas

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Trilha da Serra de Mato Grosso

 

Para os apaixonados por trilhas, nada melhor do que uma após a outra!

E neste sentido, Saquarema é uma cidade que oferece um pouco de tudo: trilhas, praias, serras, vida urbana, vida rural, agito, calmaria, rios e lagoas.

E, como nosso objetivo aqui é fazer uma trilha específica – a trilha da Serra de Mato Grosso – para conhecer a Rampa de Voo Livre Sul e sua paisagem, então, vamos direto ao ponto!

Falando em paisagem…

Falando em paisagem, a vista da Rampa de Voo Livre Sul é, talvez, a mais bonita da região, pois você terá uma visão de 360º do local. Dali, você poderá contemplar a Serra de Mato Grosso, a Serra do Roncador, as lagoas e a costa de Saquarema. Simplesmente um espetáculo!

Fique comigo, leia o post até o final porque eu vou mostrar todos os detalhes desta aventura!

Mas, antes de começarmos a aventura, você sabe o que é o seguro-viagem? Leia o post e tire suas dúvidas. Se você pratica esportes radicais, é importante ter um.

Rampa de Voo Livre Sul – Localização

A Rampa de Voo Livre Sul fica na Serra do Roncador, em Sampaio Corrêa, que é o terceiro distrito do município de Saquarema, no estado do Rio de Janeiro.

Onde começa a trilha para a Rampa de Voo Livre Sul e como chegar

A trilha começa no bairro Serra de Mato Grosso. Na RJ 106 (Avenida Amaral Peixoto), pegue a entrada para a Rua Avelino Dutra de Carvalho.

Depois, siga até o fim da rua. Ali você vai encontrar a Pousada Serra do Roncador e então, vire à direita.

Siga em frente e logo você verá, à esquerda, a subida da serra. Você pode deixar o seu carro estacionado ali embaixo e começar sua caminhada. Essa estrada chama-se “Estrada da Rampa de Voo Livre”. Ela fica na bifurcação com a Estrada do Roncador.

Existe outra trilha, saindo do Tingui, que também dá acesso à essa rampa de voo livre. Eu fiz essa outra trilha quando fui conhecer o Mirante da Serra, e você pode conferir neste post como foi o percurso e, se você desejar subir pelo outro lado da serra, leia o post!

Ah, tem mapinha para você acompanhar o trajeto!

Melhor época para fazer a trilha para a rampa de voo livre sul

Você pode fazer essa trilha em qualquer época do ano, mas a recomendação aqui é nunca subir em dias chuvosos.

Apesar de a estrada estar em boas condições, isto é, sem buracos, a estrada é toda de barro e escorrega bastante em alguns pontos, mesmo em dias secos.

Outro ponto importante é que algumas partes são bem íngremes. Se nos dias secos já escorrega, imagine nos dias chuvosos. Deve ser um passo à frente e dez para trás!

Atividades no local

Voo Livre

O que eu posso dizer sobre a rampa? Ela é muito bem cuidada e a paisagem é linda!

Por estar dentro de uma propriedade privada, o local cobra uma taxa de manutenção dos pilotos, que pode ser paga através de pix também. O valor é R$15,00.

Aproveitar a paisagem

Depois de uma caminhada, nada melhor do que aproveitar o que este pedaço da serra tem a oferecer: uma paisagem sem igual! Essa rampa de voo está estrategicamente localizada, portanto, você consegue ter uma vista em 360º. 

Enduro

Nos finais de semana você vai sempre encontrar pessoas praticando esse esporte. Esse lado da serra não é a parte mais radical do circuito, mas certamente subir aquelas partes escorregadias deve aumentar a adrenalina.

Infraestrutura

A infraestrutura da rampa sul não é tão boa quanto à da rampa norte.

No dia que eu visitei o local, a única lanchonete que existe ali estava fechada, pois as decolagens estavam acontecendo na rampa norte devido às condições do vento.

A lanchonete estava em reforma, por isso, leve seus itens de sobrevivência como água e lanches leves.

 

Informações gerais sobre a trilha

Dificuldade da trilha: Leve a moderada

Essa trilha é de dificuldade leve a moderada e digo isso mais por sua inclinação do que realmente pela distância e obstáculos e, por isso, exige preparo físico.

Para quem nunca fez uma trilha em montanhas, o ideal é se preparar antes, pois, subir o tempo todo é puxado (beeeem puxado!).

A trilha é bem uniforme, isto é, não existem muitos desníveis. Antes de subir, eu havia pesquisado e tinha visto que algumas partes estavam bem esburacadas, mas para minha surpresa, durante a minha visita a estrada estava em muito boas condições.

Conforme nós íamos subindo, dava para perceber que máquinas haviam passado por ali. Que bom!

E, como eu sempre digo em todos os posts sobre trilhas, para mim a descida é a pior parte. Aff…

Distância e altitude

Esse percurso tem 3,6 Km de extensão, o que considero uma trilha curta, levando em conta as demais que já fiz rsrs! São ao todo 7,2 km (ida e volta). Lá no topo, a altitude chega a 510 metros acima do nível do mar.

Tempo do percurso

A subida leva, em média, 1h e 15 min. Reserve ao menos três horas e meia do seu dia para completar este trajeto.

Porém, o mais importante é que você faça o percurso dentro do seu tempo. Se puder subir rápido, tudo bem. Se precisar de mais tempo, tudo bem também! O importante é chegar bem ao destino! 😊

Aspectos da trilha

Essa trilha, na maior parte, é em campo aberto, mas como em algumas partes existem árvores bem altas, se você começar cedo, conseguirá caminhar a maior parte do tempo à sombra.

Como foi a minha experiência

Estar em contato com a natureza é sempre algo bom. Respira ar puro, renovar as energias, fazer exercícios ao ar livre e estar vivendo e ganhando saúde, não tem preço.

Começamos a subir por volta das 8h. Nós queríamos começar mais cedo, mas no mês de junho faz muito frio, aí decidimos esperar esquentar um pouquinho! Apesar do frio, fazia sol.

Logo no início da estrada você vai encontrar essa placa abaixo.

Subida escorregadia

E a subida é bem escorregadia. Ali também passam as pick-ups, levando o material dos pilotos que vão decolar de parapente.

Ainda era possível ver a lua. Céu lindo, não?

Nesta trilha não havia tantas flores nem plantas ornamentais pelo caminho, mas encontrei algumas e, claro que eu não poderia deixar de registrar.

E por ali há muitos insetos. Formigas enormes, teias de aranha e lesmas gigantes! Digo gigantes porque as que eu estou acostumada a ver tem um terço do tamanho dessa aí!

No caminho eu vi uma torneira, mas não fotografei… Suponho que as pessoas devam encher as garrafinhas de água ali. Confesso que desta vez não experimentei, por isso não posso dizer se a água é própria para consumo ou não. Então, na dúvida, leve a sua água.

E para animar o percurso, havia enduro. Várias motos passaram por nós na subida.

 

E, mesmo antes de chegar ao destino, que era a rampa sul, já podíamos ter uma provinha do que nos esperava lá em cima.

Finalmente chegamos à porteira que dá acesso à rampa. Ela costuma ficar fechada, porque ali é uma propriedade privada, mas não se acanhe! Você pode abrir. Ela fica fechada com uma corrente, mas o cadeado fica aberto. Abra, entre e enrole o cadeado de novo.

Você ainda vai subir mais um pouquinho até chegar à rampa.

E voilà! Você chegou ao seu destino e a sua premiação é uma paisagem que é um espetáculo!

 

 

Neste dia não havia ninguém decolando da rampa sul… Os voos estavam saindo da rampa norte. Logo no dia que eu escolhi para visitar a rampa sul, enfim, não se pode ganhar todas, mas eu ainda vou conseguir subir e acertar de onde os voos estão saindo!

Onde comer

Como eu mencionei anteriormente, só existe uma lanchonete lá cima, por isso, não fique contando em encontrá-la aberta. No dia que eu subi estava fechada.

No entanto, depois que você descer, você vai encontrar algumas opções de lanchonetes com preços bem camaradas e até um restaurante chamado “Na Carreta”, que funciona de domingo a quinta, das 11h às 22h e, às sextas e sábados, das 11h até meia noite. O restaurante não abre às segundas.

Fica na Rua Avelino Dutra de Carvalho – Serra de Mato Grosso, Sampaio Correia, Saquarema.

Contato: (21) 2622-9955. 

Dicas para seu planejamento

Muita gente decide começar a fazer trilhas, mas não sabe exatamente o que vai encontrar pela frente.

Neste sentido, cada trilha tem algo diferente da outra. Algumas são bem íngremes, outras cheias de obstáculos, como, por exemplo, buracos e árvores caídas.

Outras são muitas longas, não tem partes com sombras, são escorregadias, enfim, independentemente de como seja, é importante ter alguma informação antes de se aventurar por elas.

No caso desta trilha, na Serra de Mato Grosso, se você for fazê-la no verão, a dica é começar bem cedo mesmo! Apesar de haver bastante árvores no caminho, no verão o sol está bem alto e, isto significa que você vai caminhar quase que a céu aberto a maior parte do tempo.

Já no outono e no inverno, se você desejar subir mais tarde, como a posição do sol já mudou, você conseguirá pegar vários pontos com sombra.

Itens básicos para a trilha

De repente você já leu os outros posts sobre trilhas e, eu sempre coloco essas informações sobre o que levar.

Pode parecer repetitivo para quem já está acostumado a fazer trilhas, mas para quem está começando, essas informações são realmente valiosas e fazem toda a diferença.

Por isso, quer você já saiba, quer não, vamos conferir os itens de sobrevivência necessários para os trilheiros e trilheiras:

– Leve líquidos – pode ser água, algum suplemento hidroeletrolítico (exemplo – Gatorade).
– Protetor solar sempre!
– Proteção para a cabeça e rosto (boné, chapéu…)
– Óculos escuros (não vivo sem!)
– Alimentos leves, que podem ser barrinhas integrais, frutas ou sanduíches.
– Repelente, caso você tenha alergia a insetos, que é o meu caso.
– E, por último, mas também importante, câmera ou celular para fotografar, porque a gente precisa trazer um pouquinho de cada aventura conosco para poder recordar e dividir com os amigos!

Dica: Leve um saquinho para guardar seu lixo. Não jogue nada, inclusive cascas de alimentos, no meio ambiente.

Você pode pensar até pensar assim: “mas é só uma casquinha, mas imagine um monte de pessoas jogando cascas de bananas ao longo do trajeto? A natureza não é lixeira! Precisamos ser turistas responsáveis.

E, caso você queira saber mais sobre “Turismo Responsável”, leia o post porque ali eu explico direitinho o que é. 😊

Conclusão

Fazer esta trilha foi bem agradável, pois fazia um friozinho e a distância a ser percorrida não era tão grande assim, considerando outras trilhas mais longas que já fiz.

No entanto, subir uma serra exige um mínimo de condicionamento físico, pois subir o tempo todo não é fácil.

Ainda, essa não é trilha mais bonita que já fiz, mas eu gosto muito de estar em contato com a natureza, por isso, posso dizer que eu faria de novo, só para ver Saquarema do alto e poder admirar as serras ao redor.

E se você gostou de conhecer essa trilha, aproveite para compartilhar essas dicas com seus amigos. E, se você já fez essa trilha, divida aqui a sua experiência conosco, contando para nós como foi, aqui nos comentários.

Até a próxima!

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Boa viagem! 😉

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