Tulum: Um Pedacinho do Caribe Mexicano
Vamos mergulhar no paraíso? Tulum é bem assim, um paraíso rústico. Isso porque essa vila de pescadores que, apesar de ter se desenvolvido bastante nos últimos anos e ter se tornado um lugar muito badalado, ainda guarda aquele charme e características de uma cidade pequena.
Localização e um pouquinho de história
Tulum está a 64 km de Playa del Carmen e a 130 km de Cancún e fica no estado de Quintana Roo, numa região conhecida como Riviera Maya. Nesta região fica o segundo maior recife de coral do mundo.
Farol dos Maias
Para que as embarcações não afundassem nessa barreira natural de corais, os maias construíram um farol para orientar a navegação. Ele fica dentro do sítio arqueológico de Tulum, porém vamos falar sobre isso mais adiante. Continue lendo!
Esta foi uma das últimas cidades construídas pelos maias e, parece que foi abandonada devido às doenças trazidas pelos invasores espanhóis.
Hoje a maior parte das pessoas que procuram Tulum buscam contato com a natureza, praias tranquilas, sem muito movimento e estilo de vida saudável.
Como chegar?
Existem duas opções de aeroportos para se chegar a Tulum.
Aeroporto de Cozumel
A primeira opção, e não tão atrativa, é chegar em algum voo pelo aeroporto de Cozumel. Digo não atrativa porque não há voo direto do Brasil para Cozumel e, além disso, o valor das passagens vai ficar bem alto se você fizer muitas conexões.
Nada de gastar em excesso! Vamos economizar para gastar na viagem!
Aeroporto de Cancún
A segunda opção, que é a mais em conta, é chegar pelo aeroporto de Cancún. A maioria das pessoas chega na Cidade do México e vai para Cancún.
De Cancún para Tulum você pode pegar um ônibus da ADO, cuja viagem leva em torno de 2h , pode alugar um carro ou pegar uma van.
Os únicos contratempos de ir de van ou ônibus é que se você estiver com muitas malas, ou malas muito pesadas, pode ser um pouco mais difícil se virar com elas, pois esses transportes deixam você no centrinho. Dali, o ideal é pegar um táxi até o seu destino final.
Como se locomover?
Tulum é um destino muito caro e, quando digo muito caro, quero dizer que é mais caro que Playa del Carmen e Cancún.
Portanto, se você estiver sozinho, avalie quanto você gastaria de aluguel com um carro por dia e, quanto você gastaria de táxi ou com passagens de transporte coletivo. Desta forma você poderá escolher a melhor opção.
Táxi
Peguei táxi algumas vezes e já aviso: Se você pegar táxi na rua, você irá pagar algo em torno de 150 a 200 pesos, considerando o local em que você está até algum ponto turístico dentro de Tulum.
Se você for pegar táxi num ponto turístico, indo de volta para onde você está (dentro de Tulum mesmo), se prepare para pagar algo em torno de 400 ou 500 pesos. É isso mesmo! Os taxistas em Tulum acharcam os turistas nos pontos turísticos.
O ideal é você combinar o horário de volta com o taxista que te levou para não passar por isso, caso você não tenha alugado um carro.
Van
Enfim, passa van toda hora na via principal, então elas são uma opção bem barata, algo em torno de 30 pesos, mas atenção: Andam lotadas! Isso mesmo! Com pessoas em pé.
Em plena pandemia, no mês de janeiro, peguei uma van voltando das ruínas de Tulum e fiquei em pé. Quando saí, tive vontade de tomar um banho de álcool, mas deu tudo certo e consegui voltar para o Brasil sem pegar covid. Graças a Deus!
Bicicleta
Algumas hospedagens oferecem bicicletas para os hóspedes. Essa é uma forma de explorar o local e fazer exercícios ao mesmo tempo. A hospedagem que eu fiquei oferecia esse serviço, então, era fácil me locomover para o centrinho.
No entanto, se sua hospedagem não fornecer este serviço, fique em paz, pois é possível alugar bicicletas em alguns pontos:
O “Ola Bike Tulum” oferece o serviço de aluguel bicicletas. Você pode retirar no local ou pedir delivery. A diária fica em torno de 150 MXN. Fica na Av. Coba s/n, Tulum e Paseo Cobá s/n. Funciona diariamente das das 9hàs 19h.
Onde ficar?
Zona hoteleira
Isso depende de uma resposta para a pergunta: Como está o seu bolso? Se estiver “bem, obrigado”, procure um hotel na zona hoteleira.
Tulum não tem hotéis enormes em prédios com muitos andares, mas você vai estar próximo ao mar e, em alguns, você ainda terá praia privativa.
Região Tulum Pueblo
Se o seu bolso estiver nível “economia”, aí vai a dica: Hospede-se na região de Tulum Pueblo.
Essa região é mais distante do mar e foi onde fiquei rsrs! Aqui você vai encontrar acomodações com preços mais camaradas que os praticados pelos hotéis, mas se liga: Antes de fechar a acomodação, verifique se ela fica próxima ao centro de Tulum.
Digo isso porque se você ficar em uma hospedagem afastada do centro, pode não ter acesso às vans. Elas vão até certa altura da avenida principal apenas.
Eu uso o Booking.com para fazer minhas reservas e nunca tive problema. As informações de localização que encontro são bem precisas e, as avaliações dos viajantes também são bem fiéis ao que você vai encontrar.
Roteiro dia 1
Zona Arqueológica de Tulum
Essa zona arqueológica é simplesmente um espetáculo! Tulum significa “cerca, muro”, mas seu nome original era “Zamá”, que em maia significa “manhã ou amanhecer”. A cidade fica voltada para onde nasce o sol e de frente para o mar do Caribe. Certamente cada nascer do sol é um show ímpar!
Dali do alto é possível contemplar aquele mar azul turquesa que só você vendo pessoalmente é que vai entender tanta beleza. Eu sempre digo que a lente da câmera não conseguem retratar o que eu estou vendo.
Tulum: importante rota comercial
Tulum foi uma importante rota comercial, pois tinha acesso fácil às rotas terrestres e marítimas e era cercada por muralhas que a defendiam de invasores, daí a origem do seu nome.
Quando a civilização maia estava em declínio, Tulum estava em pleno esplendor (1200 – 1520). A cidade foi dedicada ao planeta Vênus.
Da saída da rodovia até as ruínas, o trajeto tem cerca de 1km e você tem duas opções para chegar lá:
1 – Pegar o trenzinho
Existe um trenzinho que leva os turistas até as ruínas. A passagem custa em torno de 20 pesos.
2 – Caminhar
Não acho 1 km muito não, mas não sou referência para ninguém porque eu amo correr rsrs! Eu sempre vou optar por caminhar, mas caso você não goste ou não possa, vá de trem!
Quer comprar umas lembrancinhas? Aproveite o Centro Artesanal, que fica bem na rua que dá acesso às ruínas.
Os preços são muito bons e os vendedores não te incomodam. As lojas do centrinho de Tulum arrancam os dois olhos da cara e não estou exagerando! Vi um chaveiro que eu havia comprado por 20 pesos na CDMX e ali estava 200 pesos… aff… passei direto! O vendedor tentou me enrolar com um cachorrinho, pois minha filha estava quase pegando o bichinho no colo, mas conseguir impetrar fuga!
E, tem mais: se você passar na porta os vendedores já vão começar o assédio. Eu, particularmente, não gosto. Eles ficam forçando a barra, então, eu evitava até olhar para as lembrancinhas.
Agora vamos conhecer os edifícios mais importantes desta cidade. Fiz um resuminho básico!
Casa do Cenote
Essa construção fica em cima de uma caverna que abriga um pequeno cenote e no interior deste, encontraram uma sepultura com vários restos mortais de indivíduos diferentes.
Templo do Deus Vento
Esse é o verdadeiro cartão postal de Tulum! Quando alguém se refere a esta cidade, imediatamente a foto deste local será apresentada. Este templo é dedicado a Kukulcán.
Palácio do Grande Senhor ou Casa do Halach Uinic
Esse edifício era o palácio onde moravam os reis maias. Halach Uinic era um dos termos usados para se referir ao rei, que era o representante divino na Terra.
Casa das Colunas
Também conhecido como “Grande Palácio” este é o maior complexo residencial do sítio arqueológico.
Templo do Deus Descendente
Foi construído em cima de um outro templo que serviu de base para este. Nem as paredes nem a porta deste templo são simétricas. Em cima da porta existe uma imagem de cabeça para baixo, como se estivesse mergulhando no mar, por isso o nome de “deus descendente”.
El Castillo
É a estrutura mais importante de todo o sítio. Fica bem de frente para o mar. Lindo! Acredita-se que funcionava como um farol, e como sabemos que não havia energia elétrica à época, os maias usavam tochas para iluminar.
Templo dos Afrescos
Neste edifício há vários desenhos e pinturas em baixo relevo, por isso o nome do edifício é “Templo dos Afrescos”. Olhando de perto, ainda dá para ver resquício de tinta vermelha nas paredes. Em janeiro/21 estavam fazendo manutenção neste prédio para evitar que ele caísse. Na foto, você vê algumas contenções nas entradas, mas havia algumas também no interior do edifício.
A Grande Muralha
A Grande Muralha não tem este nome à toa. As paredes de pedra que circundam a cidade têm 6m de largura e 4m de altura. A única parte aberta é a leste, que fica de frente para o mar e que tem um paredão natural.
A entrada custa MXN 80 pesos por pessoa e funciona diariamente das 9h às 17, sendo 15:30 o último horário de acesso ao sítio. Para informações atualizadas, veja o site oficial INAH.
Dica: Não importa a estação do ano que você tenha escolhido para visitar as ruínas maias de Tulum. Leve sua garrafinha de água, passe protetor solar, use chapéu e óculos escuros. É muito quente o lugar!
Praias públicas
Depois de visitar o sítio arqueológico, que tal pegar uma prainha? Logo na saída você vai encontrar um ponto de táxi. Dali até a praia de Santa Fé são uns 10 minutos.
Playa de Santa Fé
No dia que fui tinha bastante sargaço espalhado pela areia, mas nada que impedisse a diversão.
Que praia linda! Barquinhos aguardando turistas para passeios, sol, mar azul! Tudo perfeito! A infraestrutura é muito boa. Ali você vai encontrar bares e restaurantes.
Playa Pescadores
Desta praia sai a maior parte dos passeios de barco para ver as piscinas naturais e você contrata o tour ali mesmo na praia.
Dica: se você decidir nadar um pouquinho na praia, atenção! Como existe um fluxo muito grande de barcos nessa praia, melhor estar sempre atento com a segurança, portanto, olho vivo!
Basicamente os valores dos tours são tabelados, então a dica é chorar e você vai com quem der mais desconto.
O passeio custa em média 240 pesos por pessoa. Fui em plena pandemia, havia poucas pessoas procurando passeios, então nem pude chorar muito.
Todos os passageiros são obrigados a usar o colete salva-vidas (chalecos). O vendedor que me atendeu disse que estava incluído no valor do passeio a água e o vestiário. Foi muito bom porque pude me trocar após o passeio.
Eu fui sozinha porque meu grupo estava com frio, pois a temperatura estava em torno de uns 23 ou 24 graus. Confesso que a temperatura, para os cariocas, não estava nada agradável mesmo, mas eu sou brasileira e não desisto nunca!
O tour de 1h leva os turistas para verem as ruínas de Tulum pelo mar. Ali você consegue ter uma noção exata da muralha natural que protegia a cidade.
Além disso, dá para descer nos recifes de corais para observar os peixes, tartarugas, arraias e, claro, os belos corais. Ah, não se esqueça de separar a “propina” (gorjeta em espanhol). Eles pedem mesmo!
Playa Paraíso
Caminhando mais um pouco, após a Playa Pescadores, você chega à Playa Paraiso. Tudo lindo! Os coqueiros dão um toque especial ao local. Algo marcante nessa praia é a presença das espreguiçadeiras.
Roteiro dia 2
Gran Cenote
Que tal passar um dia conhecendo alguns cenotes?
O Gran Cenote tem uma parte que é aberta e outra que fica numa caverna. Ali você vai nadar com peixes e tartarugas que vivem no local. Na parte aberta a visibilidade é muito boa, mas na parte fechada melhor usar uma lanterna.
No dia que eu visitei o cenote a água estava muito fria! Estava chuviscando, a temperatura ambiente estava algo em torno de uns 23º, mas valeu a pena!
Este cenote fica a 5km do centro de Tulum. Dá para ir de carro, táxi ou de bicicleta.
Atenção: Leve seu lanche, pois não tem onde comprar nada lá dentro.
A entrada custa 300 pesos e funciona das 8h às 16:45, sendo 16h o último horário de acesso permitido. O cenote disponibiliza colete e snorkel para aluguel.
Cenote Dos Ojos
Este cenote fica a situado a 20km do centro de Tulum. Mesmo sendo distante, dá para pegar as vans que vão para Playa del Carmen, cujas passagens giram em torno de 30 pesos, ou seja, bem baratinho!
Eu acabei não visitando ele, e fica aí um motivo a mais para retornar à Riviera Maya rsrs! É realmente é uma atração imperdível! O nome “Dos Ojos” (dois olhos) se refere aos dois poços circulares, um ao lado do outro.
Existe uma passagem subaquática que conecta ambos. Os amantes de mergulho certamente vão se deliciar nas águas cristalinas desse cenote.
Acompanhado de um guia, você passa pela zona cavernosa entre os dois cenotes até chegar à Bat Cave (Bat = morcego; Cave = Caverna), e claro, pelo nome já sabemos quais moradores encontraremos por lá rsrs!
A entrada para os dois cenotes custa 350 pesos e inclui o colete, que é obrigatório. O locker custa mais 50 pesos.
Centro da cidade
E para encerrar o dia que tal bater perna no centro?
Para quem gosta de entrar em lojas, o centrinho de Tulum é excelente! As lojas de artesanato abundam na avenida principal. Mas, fica a dica: os preços são bem altos.
No entanto, se você quiser arriscar, vale a pena procurar algo enquanto você desbrava a avenida principal e come alguma coisa.
Se você precisar trocar dinheiro, pode relaxar. Existem várias casas de câmbio espalhadas por toda a extensão da Avenida, mas se você vem da CDMX, tente trocar o máximo por lá, pois a cotação em Tulum é mais baixa. Enquanto na CDMX cada dólar valia 19,30 pesos, em Tulum a cotação estava em 18,60 pesos por dólar.
Roteiro dia 3
Chichén Itzá
Finalmente chegou o dia de conhecer umas das 7 maravilhas do mundo moderno: Chichén Itzá. Nos levantamos cedo e nosso amigo Charlie já estava nos esperando. Conhecemos ele quando chegamos a Cancún.
Ele nos levou a Playa del Carmen, nosso primeiro ponto de parada na Riviera Maya. Quer alguém de confiança? Então anota aí o contato dele: +52 998 293 7309. Além de ser uma pessoa agradável, cobra um preço justo. Ele transporta grupos grandes e pequenos também. Fica a dica!
Finalmente partimos! Como não poderia ser diferente, dedicamos um post todinho a essa cidade maia, cheia de mistérios e encantos. Siga o link e confira cada detalhe desse passeio nota 10!
Cenote Ik Kil
Depois que saímos de Chichén Itzá, fomos direto para o Cenote Ik Kil. É bem rápido o trajeto, pois ele fica apenas a 3km do sítio arqueológico. No post “O que são os CENOTES?” você vai poder compreender melhor esses buracos cheios de água!
Como chegar
Van
Se você estiver por conta própria, não se preocupe. Existem vans que saem do estacionamento que fica logo na saída de Chichén Itzá, (do mesmo local que os ônibus da ADO saem) e custam por volta de 30 pesos por pessoa.
Táxi
Se você quiser, dá para ir de táxi e não vai sair cara a corrida. Se você não estiver sozinho, vá de táxi. Você pagará algo em torno de 100 pesos, mas vai chegar no conforto! No entanto, não se esqueça: Combine o valor antes de entrar no táxi. Vale dar uma choradinha? Vale sim! SEMPRE!
Detalhe importante: se você for de táxi, é uma boa ideia combinar com o taxista o horário da volta, para não ficar lá aguardando um aparecer.
Infraestrutura do cenote Ik Kil
O cenote Ik Kil tem uma infraestrutura muito boa. Além da atração principal que é o cenote, existe um hotel lá dentro e um restaurante.
Os vestiários são muito organizados e ninguém pode entrar no cenote sem antes tomar uma ducha. Todos os coletes são higienizados antes de você usar e eles fazer isso na sua frente! Amei!
Confesso que quando pensei nos coletes fiquei um pouco preocupada por causa da pandemia. Imagina todo mundo usando os mesmos coletes, mas me surpreenderam!
Para chegar ao cenote você tem que descer uma escadaria profunda. Não é permitido descer com nada, pois, já nas escadas, tudo fica inundado. E a água? Olha, é muito fria, mas o corpo se acostuma, depois do choque térmico, claro kkkk!
O cenote é uma das coisas mais linda que já vi! Parece uma cena saída desses filmes de selva. Aquele monte de cipós pendurados e aquela vegetação lá em cima dão o toque final! Ele é muito fundo, portanto, ninguém pode entrar sem colete. Isso não é uma opção.
Você pode comprar o ingresso incluindo o almoço, se quiser. Nós deixamos para almoçar no cenote Hubiku, porque nosso amigo Charlie disse que o almoço era bem melhor e mais em conta (aí sim!).
Você pode comprar o ingresso incluindo o almoço, se quiser. Nós deixamos para almoçar no cenote Hubiku, porque nosso amigo Charlie disse que o almoço era bem melhor e mais em conta (aí sim!).
Cenote Hubiku
Saímos do cenote Ik Kil e partimos para o cenote Hubiku. A esta altura já estávamos famintos!
Este cenote é bem contramão. Se você decidir ir por conta própria, combine ida e volta com o taxista. O local fica no meio do nada!
Assim que chegamos, fomos direto para restaurante. Que comida deliciosa! Um buffet enorme com pratos típicos da região, saladas e frutas. Confesso que voltei ao buffet algumas vezes rsrs! 😊
E o cenote? Lindo!!! Ele é subterrâneo e é necessário descer uma escadaria que possui 115 degraus para acessá-lo. A água é bem fria também, mas é tão gostoso que a gente até esquece da temperatura.
No dia que fui, o nível da água tinha subido uns 3m. Pela foto dá para perceber que as escadas estavam inundadas.
Havia um aviso dizendo que era proibido acessar uma parte do cenote para evitar acidentes, pois as raízes das árvores quase podiam ser tocadas devido ao elevado nível da água.
Chegamos lá por volta das 15:30, mas se você puder, tente chegar por volta do meio-dia. Os raios do sol batem na água e é possível ver o fundo do cenote de tão cristalina que a água é. Um verdadeiro show da natureza!
Infraestrutura do Hubiku
A infraestrutura do Hubiku é excelente! Dentro do complexo do cenote você vai poder visitar o Museu Don Tadeo Tequila, onde eles oferecem degustação de vários licores e tequilas, mas claro que o objetivo final é vender os produtos.
Além do museu, existe uma loja de artesanatos e uma mini vila maia. Ah, não se preocupe com banheiros, chuveiros e armários. Tem tudo isso lá dentro.
A entrada custa 250 pesos e inclui buffet livre, sem bebidas. O aluguel do colete custa 40 pesos e funciona todos os dias das 9h às 17h.
Valladolid
Depois de deixarmos o cenote Hubiku, fomos a Valladolid. Em 2012 a cidade foi incluída na lista dos Pueblos Mágicos, um programa de desenvolvimento turístico do governo mexicano criado em 2001. Chegamos a conhecer dois outros pueblos mágicos, Puebla e Cholula, quando estivemos na Cidade do México.
O legal é caminhar pelas ruazinhas, ver as casinhas coloridas, que são uma característica marcante da cidade, e ver todo o encanto que o local oferece. Já era tarde quando chegamos, mas deu para sentir um pouco o clima tranquilo e pacato. Ali mesmo no centro você vai encontrar uma feirinha de artesanatos perto da praça principal. Ainda que você não queira adquirir nada, vale a pena conhecer.
Mas, cuidado com os pássaros voando na praça ao entardecer rsrs! Você pode ser atingido!
O que mais eu posso fazer em Tulum?
A cidade oferece inúmeras atrações. Se você ainda tiver tempo, seguem algumas opções a mais para seu roteiro. Você pode fazer a combinação de acordo com sua disponibilidade e interesse.
Roteiro dia 4
Sítio arqueológico de Cobá
Fica a cerca de 40 minutos de Tulum, bem no meio da selva. Funciona todos os dias das 8h às 17h (última entrada às 15h) e o bilhete custa 80 pesos. O local possui estacionamento, lojas com banheiro e bares no exterior. Para maiores informações e valores atualizados, siga o link do INAH.
Biosfera de Sian Ka’na
Este é um passeio mais alternativo, porém não menos interessante que os demais. Dentro da reserva ecológica dá para fazer passeio de barco, snorkeling, visitar lagoas e ruínas maias. A paisagem é maravilhosa!
Cenote Calavera
Fica a 3km do sítio arqueológico de Tulum, na estrada para Cobá e tem esse nome porque a entrada parece uma boca e olhos de crânio. Ideal para a prática de mergulho. A entrada custa 100 pesos
Onde comer?
Restaurantes zona da praia
Então vamos lá! Os restaurantes na zona da praia fecham por volta das 23h. Sempre fica um ou outro aberto, mas a regra é essa. Os valores variam de 30 a 150 reais, então, vai depender do seu bolso a escolha do restaurante.
Avenida principal
Na avenida principal você também vai encontrar inúmeros restaurantes, tanto com valores mais baratos como outros mais sofisticados.
Comi uns tacos bem gostosos e bem baratos. Claro que era um restaurante local, nada de luxo, mas é isso que eu gosto! Me misturar com os locais e comer o que eles comem. A experiência foi excelente!
Uma dica para economizar: se você estiver hospedado em alguma casa, passe no mercado e compre algo para comer à noite. Meu café da manhã era na casa em que eu estava hospedada. O almoço e o lanche eram na rua mesmo. A janta era em casa, porque aproveitávamos para curtir a piscina do condomínio.
Eu poderia citar vários restaurantes aqui, mas eu detesto entrar em lugares muito cheios para comer.
Geralmente minhas escolhas envolvem vários itens: preço, disponibilidade de lugar no restaurante, localidade entre outras questões.
Quando ir?
Para saber quando visitar Tulum, que roupa levar e qual moeda utilizar, leia o post “Cancún: dicas para você planejar a sua viagem“. Conto tudo lá! Tenho certeza que vai ajudar bastante na organização da sua viagem.
O que fazer à noite?
Para quem curte balada, não se preocupe que você está bem servido! Na região “Tulum Pueblo” passeando à noite, vi vários restaurantes com música e uma galera muito jovem se divertindo.
Coco Bongo
Para quem quer algo mais sofisticado, nas proximidades de Tulum tem um Coco Bongo, aquele do filme “O Máskara”.
Papaya Playa Project e Balada Casa Jaguar
Tem também o “Papaya Playa Project”, que é uma festa que acontece num hotel aos sábados e a Balada Casa Jaguar, onde acontecem umas festas bem animadas às quintas-feiras.
Tulum não é uma cidade conhecida por suas baladas, mas também não vai deixar você desamparado.
Agora que você tem um guia da cidade de Tulum, monte seu roteiro e seja feliz! Qualquer dúvida é só entrar em contato e, se desejar, deixe um comentário.
Um abraço e até mais!
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